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CURIOSIDADES

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PANDEMIA

 

Entenda o que é Pandemia em: https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/o-que-pandemia/

 

 

 

Palácio de Versalhes

O Palácio de Versalhes começou a ser construído, na sua forma atual, no reinado de Luís XIV, rei que governou a França entre 1661 e 1715 e que ficou conhecido como Rei Sol. Esse palácio é o grande símbolo do poder dos monarcas na França absolutista, além de ser o grande ícone que representa o padrão de vida luxuoso dos reis e da nobreza. O Palácio de Versalhes foi a casa dos reis franceses de 1682 até 1789. rei Luís XIV, o mais poderoso rei francês do período absolutista.

GALERIA DOS ESPELHOS 

GALERIA DOS ESPELHOS

 

Luís XIV, rei da França de 1643 a 1715, foi responsável por ordenar a construção do Palácio de Versalhes.

Luís XIV decidiu reformar o Palácio de Versalhes em 1661, logo após a morte de seu primeiro-ministro, o Cardeal Mazarin. A ideia de Luís era tornar o palácio maior e mais belo. Para isso, contratou o arquiteto Louis Le Vau para elaborar o projeto de expansão do palácio. Ao longo do reinado de Luís XIV, Versalhes transformou-se em um gigantesco e luxuoso palácio, tornando-se sede da administração da França e local de festas da nobreza e da corte francesa.

 

 

Luís XIV

FONTE ACESSO EM 25/04/2019. VEJA NOTÍCIA NA ÍNTEGRA EM: https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/palacio-versalhes.htm

 

MAS NEM TUDO É GLAMOUR...

COMO ERA A VIDA COTIDIANA NO SECULO 17? COMO VIVIAM AS PESSOAS NO PALÁCIO DE VERSALHES?

Bom vamos lá então.

De acordo com uma publicação da Revista Superinteressante, e conforme CONSULTORIA Marta Pimenta Velloso, pesquisadora e professora da Escola de Saúde Pública da Fiocruz; Raphael de Abreu Meciano e Cíntia da Silva Yamanaka, do Centro de Memória de Saúde Pública da USP; Mary Del Priore, historiadora.

O Palácio de Versalhes tinha a fama de ser imundo, Sem saneamento básico, a população vivia em meio a sujeira e animais peçonhentos. E essa condição também foi uma das causadoras da pandemia de peste bubônica, ou Peste Negra, como ficou conhecida. Anteriormente, a doença, transmitida pela picada de pulga, dizimou um terço da população europeia, entre realeza e plebe, no século 14. Antes considerada um castigo de Deus, a peste trouxe o conceito de higiene pessoal ao mundo e, a passos lentos, mudou hábitos até formar as pessoas limpas e cheirosas que conhecemos hoje. Conheça abaixo os hábitos de uma sociedade que fugia do banho.

1) Água da doença

As casas de banho, muito comuns na Europa medieval, foram fechadas durante o predomínio do cristianismo por incentivar atos de luxúria. Na época, também foi difundido que a sujeira era benéfica à saúde – teoria aprovada pela comunidade médica, que acreditava que a água abria os poros e deixava os indivíduos vulneráveis à doença

2) Banho familiar

Para ser considerado limpo, bastava lavar as mãos e o rosto. O banho de corpo inteiro era realizado, quando muito, uma vez por ano. Nessa ocasião, a família inteira se banhava no mesmo barril e com a mesma água – começando pelo pai, que era seguido pela mulher e pelos filhos, do mais velho ao mais novo. Até mesmo Luís XIV fugia do banho, se lavando apenas quando o médico recomendava. Ele se limpava com um pano com água, álcool ou saliva

3) Bafo de onça

Sem escova de dente ou pasta, as pessoas costumavam esfregar dentes e gengivas com panos, utilizando misturas de ervas para amenizar o mau hálito. Enxaguar a boca com água gelada ajudava a liberar o muco, mastigar aipo ou casca de cidra cortava o bafo e almíscar e folhas de louro funcionavam como antisséptico

4) Esponja de imundice

As roupas só eram trocadas quando estavam muito sujas e infestadas de pulgas, percevejos e traças. Eram feitas de linho, que absorvia o sebo junto com a transpiração, deixando o corpo purificado. Portanto, trocando de roupa, não era necessário tomar banho. Limpar as partes expostas (face, pescoço, mãos e braços) já era suficiente

5) Sai, fedor

Tanto em Versalhes como nas casas comuns, os quartos eram varridos com uma espécie de vassoura de bambu, que só tirava o grosso da sujeira. Eram sempre úmidos e com cheiro de suor e a roupa de cama raramente era trocada. Para dar à luz, as camas eram forradas com lençóis velhos e sujos. Por isso, para amenizar o cheiro, substâncias odoríficas eram queimadas antes da hora de dormir

6) Faz no chão mesmo

Quartos com banheiros, fossas e sistemas de drenagem não eram comuns até o século 19. As pessoas faziam as necessidades em qualquer canto da rua e, no Palácio de Versalhes, não era diferente: os corredores e os jardins eram verdadeiros depósitos de dejetos. Um decreto de 1715 dizia que as fezes deveriam ser retiradas dos corredores uma vez por semana – o que significa que, antes, o recolhimento era menos frequente

7) Lá vai água!

As necessidades fisiológicas feitas em penicos que ficavam nos quartos eram constantemente despejadas pelas janelas, podendo atingir qualquer desavisado que passasse no local na hora errada. A limpeza íntima era feita com folhas de sabugo de milho – ou com a mão mesmo

8) Madeixas sebosas

Fios oleosos eram sinônimos de cabelos saudáveis e brilhantes, por isso ninguém tinha o costume de lavar a cabeça. A infestação de piolhos era frequente e caçar os bichos na cabeça do outro era quase como um passatempo familiar. Em ocasiões especiais, os cortesãos e a realeza utilizavam perucas para dar uma aparência de limpeza

9) Produzidas no make

Se hoje a indústria de cosméticos fatura milhões é graças às mulheres fedidas daquela época. No final do século 16, surge o pó de arroz, que servia para mascarar as imperfeições do rosto – incluindo feridas causadas pela falta de higiene. Esponjas perfumadas eram colocadas nas axilas e nas partes íntimas e pastas de ervas eram aplicadas sobre a pele para mascarar o mau cheiro.

FONTE ACESSO EM 26/04/2019. VEJA NOTÍCIA NA ÍNTEGRA EM: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-higiene-no-palacio-de-versalhes-no-seculo-17/